África fora de casa
- 2010
"Não podemos jamais ir para casa, votar á cena primária enquanto momento esquecido de nossos começos, pois há sempre algo no meio. Não podemos retornar a uma unidade passada, pois só podemos conhecer o passado, a memória o inconsciente através de seus efeitos, isto é, quando este é traduzido para dentro da linguagem e de lá nos encontramos sempre na encruzilhada, com nossa histórias e memórias ao mesmo tempo em que enquadrinhamos a constelação cheia de tensão que se estende diante de nós, buscando a linguagem, o estilo, que vai dominar o movimento e dar-lhe forma. Talvez seja mais uma questão de buscar estar em casa aqui, no único momento e contexto de que dispomos"